Notícia

Sensores impressos são promissores para o diagnóstico e tratamento de doenças vasculares

Fonte

Universidade Tampere

Data

quarta-feira, 1 setembro 2021 06:30

Áreas

Diagnóstico. Medicina de Precisão.

Mika-Matti Laurila, pesquisador de pós-doutorado na Universidade Tampere, na Finlândia, tem se concentrado em estudos sobre eletrônica impressa. O Dr. Laurila está desenvolvendo um sensor ultrafino que pode ser conectado à pele para medir as ondas de pulso arterial.

“As doenças vasculares que afetam o sistema circulatório são uma causa comum de morte em todo o mundo. Estamos desenvolvendo um sensor impresso que adere à pele e permite o monitoramento da saúde vascular por meio da medição das ondas de pulso arterial para ajudar no diagnóstico de doenças vasculares e para melhorar seu tratamento”, disse o pesquisador.

Mika-Matti Laurila recebeu seu doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Tampere em 2019. Ele tem se interessado em seguir uma carreira de pesquisa desde que concluiu o mestrado. Depois de concluir seu doutorado, ele continuou trabalhando na Universidade Tampere como pesquisador de pós-doutorado, aprofundando-se cada vez mais no tópico que vem explorando desde que se matriculou no programa de mestrado.

“O foco principal dos meus estudos no estágio de mestrado foram materiais eletrônicos, e continuei investigando tópicos semelhantes depois de fazer a transição para uma posição de pós-doutorado”, disse o Dr. Laurila.

Projetos de desenvolvimento de eletrônica impressa

Nos últimos anos, o Dr. Laurila tem trabalhado em um projeto intitulado ‘Avaliação da biomecânica vascular a partir de sensores impressos para medir ondas de pulso arterial’. O projeto será concluído em breve, mas o pesquisador já garantiu um novo projeto que deve começar em breve

“Recebi uma bolsa [que vale por] por pouco mais de dois anos, para um projeto chamado ‘Sensores piezoelétricos impressos não obstrutivos para monitoramento de biossinal não invasivo’ (UNOPIEZO). O desenvolvimento dos sensores impressos continuará durante este novo projeto”.

O objetivo principal do projeto UNOPIEZO é diminuir os sensores para proporções ultrafinas. De acordo com o Dr. Laurila, os sensores ultrafinos têm a vantagem de não apenas serem discretos para o usuário, mas também altamente sensíveis. Um sensor tão fino quanto possível pode fornecer maior precisão na medição das ondas de pulso arterial.

O projeto UNOPIEZO abriu a oportunidade do Dr. Laurila se juntar ao Grupo de Pesquisa do professor Dr. John Rogers da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, por um ano.

“O Professor John Rogers é o chefe do grupo de pesquisa líder mundial no campo da eletrônica epidérmica. Enquanto estiver nos EUA, estarei estudando o projeto e a modelagem mecânica de sensores, que até agora estão fora do escopo de minha pesquisa”.

“Depois de retornar a Tampere, começarei a construir os sensores impressos aplicando as metodologias desenvolvidas pelo grupo do professor Rogers. Meu objetivo é criar um sensor impresso que possa ser produzido em massa de maneira fácil e barata”.

Além das ondas de pulso arterial, também pode ser possível usar os sensores impressos para medir outros biossinais mecânicos do corpo humano. Sensores semelhantes já foram fabricados com a eletrônica impressa mas, segundo o Dr. Laurila, são todos bastante espessos. Como o pesquisador está desenvolvendo sensores ultrafinos, eles também poderiam ser usados ​​para outros fins e abrir áreas de aplicação totalmente novas para a tecnologia.

“Uma área de aplicação potencial além do monitoramento da saúde humana é a robótica suave, onde os sensores podem ser usados ​​para imitar o sentido humano do toque em robôs”. Sensores projetados especificamente para medir as ondas de pulso arterial prometem oferecer benefícios tangíveis à saúde.

“Se pudermos monitorar e prevenir doenças vasculares com a ajuda de sensores, isso terá um grande impacto na saúde das pessoas”, ressaltou o Dr. Laurila.

Acesse a tese de doutorado do Dr. Mika-Matti Laurila (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Tampere (em inglês).

Fonte: Nelli Peltonen, Universidade Tampere. Imagem: Dr. Mika-Matti Laurila.

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