Destaque
Design e Farmácia da UFPR criam guias informativos sobre medicamentos vendidos sem receita
De anti-inflamatórios a laxantes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite a comercialização de cerca de 40 grupos de medicamentos sem a necessidade de prescrição médica ou odontológica. Apesar de serem considerados de baixo risco pela agência, por tratarem somente sintomas, esses medicamentos devem ser utilizados de forma correta para que não causem efeitos colaterais além do desejado.
Dois projetos de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR) uniram esforços para conscientizar a comunidade e os farmacêuticos de Curitiba sobre esses cuidados. A ferramenta para isso são 12 materiais informativos, como panfletos e cartazes, que serão distribuídos em farmácias para orientar sobre o uso correto de medicamentos comuns.
A colaboração envolve o projeto ‘Design e comunicação em saúde’, do Laboratório de Design de Sistemas de Informação (LabDSI) do Departamento de Design, e o projeto ‘Rastreamento e ações de educação em saúde desenvolvidas pela Farmácia Escola (Fesc)‘, do Departamento de Farmácia da UFPR.
Conscientização
Realizada de abril a junho deste ano, a iniciativa envolveu 67 membros da comunidade acadêmica, incluindo alunos de graduação, mestrado e farmacêuticos. Segundo as coordenações dos projetos, a parceria foi pensada para incrementar o conhecimento dos alunos na elaboração de conteúdo orientativo, que na prática profissional acaba sendo uma intersecção entre as duas áreas de conhecimento.
“Um dos tópicos abordados no curso de Farmácia é o desenvolvimento de materiais educativos na área da saúde”, explicou a professora Dra. Camila Klocker Costa, uma das coordenadoras da Fesc. Para a professora Dra. Kelli Smythe, do LabDSI, o ganho dos designers está também na experiência com projetos de equipe multidisciplinar.
“Trabalhar junto com outra área nos permitiu ver o nosso tema com outros olhos”, concordou Mônica Moreira de Melo, estudante de Farmácia.
Também tem o impacto social, visto que a automedicação é uma prática comum no Brasil. “Nem sempre isso é feito de forma segura. Como jornalista, considero um retorno muito relevante à comunidade”, avaliou Fabrícia Eugênia de Souza, mestranda em Design.
Acesse a notícia na página da Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Camille Bropp, UFPR.
Em suas publicações, o Canal Farma da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Canal Farma tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.
Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Canal Farma e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Canal Farma, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.
Por favor, faça Login para comentar