Notícia
Anvisa autoriza estudo clínico de vacina contra a COVID-19 conduzido pela Universidade de Oxford
Estudo clínico conduzido pela Universidade de Oxford e apoiado pela AstraZeneca consideram 2.000 voluntários a serem testados no país
Getty Images
Fonte
Universidade de Oxford
Data
quinta-feira, 4 junho 2020 11:15
Áreas
Doenças Infecciosas. Estudo Clínico. Farmacologia. Saúde Pública. Vacinas.
No dia 30 de abril, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca anunciaram um acordo para o desenvolvimento e distribuição global da potencial vacina recombinante de adenovírus da Universidade, com o objetivo de prevenir a infecção pelo vírus SARS-CoV-2.
Um ensaio clínico de Fase I / II da vacina de Oxford começou em abril no Reino Unido para avaliar a segurança e a resposta imune em mais de 1.000 voluntários saudáveis com idades entre 18 e 55 anos em vários centros de testes no sul da Inglaterra. À medida que os testes da vacina passam para a Fase III, uma população maior está sendo inscrita, consistindo de 10.000 participantes no Reino Unido, com a AstraZeneca registrando 30.000 participantes nos EUA.
No último dia 2 de junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a inclusão do Brasil no estudo clínico (controlado e randomizado de fase III) conduzido pela Universidade de Oxford e apoiado pela AstraZeneca, considerando 2.000 voluntários a serem testados no país.
O professor Dr. Andrew Pollard, pesquisador chefe do Teste de Vacinas da Universidade de Oxford, disse: “Estamos muito satisfeitos por trabalhar com a talentosa equipe de pesquisadores no Brasil no teste de vacinas para a COVID-19, à medida que pesquisadores e cientistas de todo o mundo colaboram neste desenvolvimento de urgência sem precedentes para combater a ameaça global à saúde humana que é o coronavírus”.
Embora a universidade esteja avançando rapidamente em sua resposta contínua para enfrentar os desafios da COVID-19, os pesquisadores estão trabalhando com a AstraZeneca para definir os próximos passos no fornecimento amplo da vacina para torná-la acessível em todo o mundo de maneira equitativa. O acordo inclui o compromisso de disponibilizar a vacina sem fins lucrativos durante a pandemia. Para isso, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca estão colaborando com vários países e organizações multilaterais, incluindo organizações no Brasil, para atender às necessidades locais. O Brasil é uma prioridade para o estudo devido à curva ascendente do COVID-19.
Até o momento, a AstraZeneca celebrou acordos para pelo menos 400 milhões de doses e garantiu capacidade total de fabricação de 1 bilhão de doses da vacina de Oxford.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Oxford (em inglês).
Acesse a notícia na página da Anvisa.
Fonte: Universidade de Oxford. Imagem: Getty Images.
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