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Cateter com antibióticos integrados poderá reduzir o risco de infecção em pessoas em diálise peritoneal
Um novo estudo analisará a eficácia do uso de um cateter de silicone exclusivo que contém antibióticos na prevenção de infecção em pacientes em diálise para doença renal em casa.
O estudo CAP (Avaliação Clínica, Desenvolvimento e Comercialização de um Antimicrobiano – Cateter Impregnado Contra a Peritonite) está recebendo financiamento do Programa NIHR Invention for Innovation no Reino Unido e está sendo liderado pelos professores Dr. Maarten Taal e Dr. Roger Bayston, com uma equipe de especialistas da Universidade de Nottingham e do University Hospitals of Derby e Burton NHS Foundation Trust.
A diálise peritoneal (DP) é um tipo de diálise usado para tratar pessoas com insuficiência renal em casa. Um tubo de silicone é colocado com uma extremidade no abdômen e a outra saindo pela pele. O fluido corre para o abdômen através do tubo e é drenado novamente após 1-4 horas. O processo é repetido várias vezes todos os dias.
Enquanto o fluido está no abdômen, as toxinas e outros resíduos químicos passam do corpo para o fluido e são removidos quando o fluido é drenado. Desta forma, a DP substitui parcialmente a função renal.
No entanto, a infecção relacionada ao tubo é o risco mais comum associado à DP. Isso pode ser leve se afetar apenas a pele, mas pode ser grave se a infecção se espalhar para o abdômen, o que é chamado de peritonite e pode causar dor intensa e até sepse com risco de vida.
Atualmente, as únicas medidas disponíveis para prevenir infecções do tubo de DP são a higiene cuidadosa ao manusear o tubo e os antibióticos. Apesar dessas medidas, a peritonite é uma das causas mais comuns de as pessoas terem que interromper a DP e mudar para outra forma de diálise que envolve filtração direta do sangue (hemodiálise).
Neste estudo, a equipe testará um tubo de DP que contém três antibióticos diferentes embutidos no silicone, usando um processo patenteado especial desenvolvido pelo grupo da Universidade de Nottingham.
A equipe estudará 40 pessoas que precisam de DP para que os tubos tratados com antibióticos sejam colocados como parte de seus cuidados normais. Os pesquisadores verificarão se os tubos são seguros para uso e, mais importante, se são aceitáveis para os pacientes. Eles também verificarão se os tubos estão associados a qualquer aumento de bactérias resistentes aos antibióticos.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Nottingham (em inglês).
Fonte: Universidade de Nottingham.
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