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Descoberta de medicamento para o lúpus traz esperança para portadores da doença
No dia 2 de agosto de 2021, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, aprovou um novo medicamento, o anifrolumabe, para o tratamento do lúpus eritematoso sistêmico (LES, ou simplesmente lúpus). Surpreendentemente, este é apenas o segundo medicamento aprovado para o lúpus nos últimos 60 anos.
Por que um novo medicamento demorou tanto?
“O lúpus é uma doença complexa e heterogênea, tornando difícil tanto a compreensão molecular quanto a capacidade de medir os efeitos do tratamento. É importante ressaltar que a nova droga é uma virada de jogo em potencial para a maioria dos 20.000 australianos afetados pela doença, a maioria dos quais são mulheres com idades entre 15 e 45 anos. Até agora, havia pouco tratamento específico para a doença, e nenhum cura”, explicou o Dr. Eric Morand, professor da Escola de Ciências Clínicas da Universidade Monash, na Austrália.
A vontade para vencer o desafio sobre novos tratamentos para o lúpus vem crescendo, e os esforços de pesquisa da Universidade Monash têm feito contribuições importantes tanto para a ciência básica quanto para os obstáculos de medição clínica.
“Como resultado da posição de classe mundial da Universidade Monash nesta área, tive a sorte de ser o pesquisador-chefe global do estudo TULIP-2 de anifrolumabe, o primeiro estudo positivo de fase 3 para um medicamento para lúpus em 10 anos, e fundamental no Aprovação do FDA concedida em agosto”, disse o Dr. Eric Morand.
“Todos os pesquisadores são movidos por uma combinação de curiosidade e identificação de problemas que precisam ser resolvidos. Como um clínico-cientista, os problemas não são abstratos, eles estão bem na sua frente – e muitas vezes há uma barreira entre o trabalho de ajudar indivíduos reais com doenças reais e o trabalho de evoluir por meio da ciência para resolver essas doenças uma vez por todas. Para um clínico e um pesquisador, esse resultado é raro e extremamente gratificante”, concluiu o pesquisador.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Monash (em inglês).
Fonte: Dr. Eric Morand, Universidade Monash.
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