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Estudo mostra promessa de tratamento de imunoterapia para câncer de pênis
O carcinoma de células escamosas do pênis é uma forma rara de câncer de pênis com opções limitadas de tratamento. Um estudo internacional liderado por pesquisadores do Yale Cancer Center na Escola de Medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos, descobriu que o uso de inibidores de ponto de controle imunológico oferece benefícios clínicos promissores para alguns pacientes com carcinoma avançado de células escamosas do pênis. Os inibidores do ponto de controle imunológico são medicamentos de imunoterapia que bloqueiam a ligação das proteínas do ponto de controle com suas proteínas parceiras.
O estudo foi publicado na revista científica Journal of the National Cancer Institute.
“Essas descobertas fornecem evidências encorajadoras de que os inibidores do ponto de controle imunológico podem ser eficazes no tratamento de um subconjunto de pacientes com carcinoma de células escamosas do pênis”, disse o Dr. Amin Nassar, coautor do estudo, membro do Yale Cancer Center e membro clínico da Escola de Medicina de Yale. “Acreditamos que mais estudos translacionais e pesquisas baseadas em biomarcadores são essenciais para identificar pacientes com maior probabilidade de se beneficiar desta terapia e melhorar os resultados para indivíduos com câncer de pênis”.
No estudo, realizado entre 2015 e 2022, os pesquisadores avaliaram a eficácia dos inibidores de ponto de controle imunológico, concentrando-se em uma coorte internacional de 92 pacientes com câncer de pênis localmente avançado ou metastático. Os inibidores de ponto de controle imunológico mais comumente administrados foram pembrolizumabe, nivolumabe e cemiplimabe, mas alguns pacientes receberam tratamento combinado com nivolumabe e ipilimumabe.
Os pesquisadores descobriram que 13% de todos os pacientes e 35% dos pacientes com metástases limitadas aos gânglios linfáticos responderam aos inibidores. A taxa média de sobrevida global foi de 9,8 meses para os pacientes. Eventos adversos relacionados ao tratamento ocorreram em 29% dos pacientes.
“O estudo destaca a importância da pesquisa de alta qualidade no mundo real para avançar as opções terapêuticas para esse câncer raro”, disse o Dr. Talal El Zarif, primeiro autor do artigo, pesquisador em oncologia do Dana Farber Cancer Institute e membro do Yale Cancer Center. “Temos esperança de que as taxas de resposta e sobrevivência continuem a melhorar para os pacientes que lutam contra o câncer de pênis”, concluiu o pesquisador.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade Yale (em inglês).
Fonte: Michael Masciadrelli, Escola de Medicina de Yale.
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