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Estudo revela que esteroides aumentam sobrevivência de bebês prematuros em ambientes com poucos recursos

Fonte

ONU Brasil

Data

quarta-feira. 28 outubro 2020 06:50

Os resultados de um novo estudo clínico mostram que a dexametasona – um glicocorticoide utilizada para tratar várias condições, entre elas problemas reumáticos e casos graves da COVID-19 – pode aumentar a sobrevivência de bebês prematuros quando administrada a mulheres grávidas com risco de parto prematuro em ambientes de poucos recursos. Os resultados foram publicados na revista científica New England Journal of Medicine.

O ensaio ACTION-I, da Organização Mundial da Saúde (OMS), soluciona uma controvérsia sobre a eficácia dos esteroides pré-natais para melhorar a sobrevida de recém-nascidos prematuros em países de baixa renda. A dexametasona e medicamentos semelhantes há muito se mostram eficazes para salvar vidas de bebês prematuros em países de alta renda, onde cuidados de alta qualidade para recém-nascidos são mais acessíveis. Esta é a primeira vez que um ensaio clínico provou que os medicamentos também são eficazes em ambientes de baixa renda.

O impacto é significativo: para cada 25 mulheres grávidas tratadas com dexametasona, a vida de um bebê prematuro foi salva. Quando administrada a mães com risco de parto prematuro, a dexametasona atravessa a placenta e acelera o desenvolvimento pulmonar, tornando menos provável que bebês prematuros tenham problemas respiratórios ao nascer.

“A dexametasona é agora um medicamento comprovado para salvar bebês nascidos prematuramente em ambientes de baixa renda”, disse o Dr. Olufemi Oladapo, chefe da unidade de saúde materna e perinatal da OMS e HRP e um dos coordenadores do estudo. “Mas só é eficaz quando administrado por profissionais de saúde que podem tomar decisões oportunas e precisas e fornecer um pacote mínimo de cuidados de alta qualidade para mulheres grávidas e seus bebês”.

Mundialmente, a prematuridade é a principal causa de morte em crianças menores de 5 anos. Todos os anos, cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuramente e 1 milhão morre devido a complicações decorrentes de seu nascimento precoce. Em ambientes de baixa renda, metade dos bebês nascidos com 32 semanas ou menos morrem devido à falta de cuidados disponíveis e com boa relação custo-benefício.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da ONU Brasil.

Fonte: ONU Brasil.

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