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IPEN mantém regularidade na produção de radiofármacos e atende clientes da iniciativa privada
Apesar das interrupções temporárias na Rússia e na Holanda, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN) se mobilizou para não faltarem geradores de Tc-99 a clínicas e hospitais do país.
A interrupção do fornecimento do radioisótipo Molibdênio-99 (99Mo) por parte da Russía, durante duas semanas, devido à guerra na Ucrânia, não impactou a produção de geradores de Tecnécio-99 (99mTc) no IPEN/CNEN. O Instituto importou dos outros dois fornecedores, mesmo pagando mais caro pelo insumo. Além disso, recentemente, o IPEN/CNEN foi acionado para atender, de última hora, dois clientes privados que compraram geradores da Argentina, mas que não receberam o produto devido a problemas do fabricante.
O 99mTc é um radioisótopo que serve como base para 11 radiofármacos (distribuídos pelo IPEN/CNEN e utilizados em cerca de 80% dos procedimentos adotados na medicina nuclear). Principal produto do IPEN para o mercado nacional, o gerador de 99mTc é um dispositivo a partir do qual pode-se retirar esse radioisótopo, proveniente do decaimento radioativo do 99Mo, atualmente importado da Rússia, África do Sul e Holanda.
De acordo com o Dr. Emerson Soares Bernardes, gerente do Centro de Radiofarmácia do IPEN/CNEN, todos os esforços estão sendo empreendidos para garantir que os pedidos de geradores sejam entregues de forma regular, ainda que, em algumas situações episódicas, alguns clientes recebam o produto com ‘atividade’ menor que a solicitada, em decorrência da falta do insumo (99Mo) no mercado internacional.
“Inclusive, nos dois anos críticos de pandemia da COVID-19, quando o número de procedimentos foi reduzido e houve problemas de logística aérea, a produção não parou. Evidentemente, ocorreram atrasos nas logísticas nacional e internacional, mas a equipe esteve sempre pronta para atender os pedidos. Isso é muito significativo, se compararmos com a situação que levou a essa demanda não prevista”, disse o gestor.
O Dr. Emerson Bernardes se refere ao fato de que, no mês de março de 2022, o IPEN/CNEN produziu quatro unidades extras de geradores de 99mTc para atender clientes que ficaram desabastecidos porque a empresa revendedora, que importa da Argentina, não entregou. O pesquisador ressalta o diferencial que é uma radiofarmácia pública consolidada, como a do Instituto, que tem mecanismos de produção constantes e capacidade de atender demandas não previstas.
Acesse a notícia completa na página do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.
Fonte: IPEN/CNEN.
Apesar das interrupções temporárias na Rússia e na Holanda, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN/CNEN) se mobilizou para não faltarem geradores de Tc-99 a clínicas e hospitais do país.
A interrupção do fornecimento do radioisótipo Molibdênio-99 (99Mo) por parte da Russía, durante duas semanas, devido à guerra na Ucrânia, não impactou a produção de geradores de Tecnécio-99 (99mTc) no IPEN/CNEN. O Instituto importou dos outros dois fornecedores, mesmo pagando mais caro pelo insumo. Além disso, recentemente, o IPEN/CNEN foi acionado para atender, de última hora, dois clientes privados que compraram geradores da Argentina, mas que não receberam o produto devido a problemas do fabricante.
O 99mTc é um radioisótopo que serve como base para 11 radiofármacos (distribuídos pelo IPEN/CNEN e utilizados em cerca de 80% dos procedimentos adotados na medicina nuclear). Principal produto do IPEN para o mercado nacional, o gerador de 99mTc é um dispositivo a partir do qual pode-se retirar esse radioisótopo, proveniente do decaimento radioativo do 99Mo, atualmente importado da Rússia, África do Sul e Holanda.
De acordo com o Dr. Emerson Soares Bernardes, gerente do Centro de Radiofarmácia do IPEN/CNEN, todos os esforços estão sendo empreendidos para garantir que os pedidos de geradores sejam entregues de forma regular, ainda que, em algumas situações episódicas, alguns clientes recebam o produto com ‘atividade’ menor que a solicitada, em decorrência da falta do insumo (99Mo) no mercado internacional.
“Inclusive, nos dois anos críticos de pandemia da COVID-19, quando o número de procedimentos foi reduzido e houve problemas de logística aérea, a produção não parou. Evidentemente, ocorreram atrasos nas logísticas nacional e internacional, mas a equipe esteve sempre pronta para atender os pedidos. Isso é muito significativo, se compararmos com a situação que levou a essa demanda não prevista”, disse o gestor.
O Dr. Emerson Bernardes se refere ao fato de que, no mês de março de 2022, o IPEN/CNEN produziu quatro unidades extras de geradores de 99mTc para atender clientes que ficaram desabastecidos porque a empresa revendedora, que importa da Argentina, não entregou. O pesquisador ressalta o diferencial que é uma radiofarmácia pública consolidada, como a do Instituto, que tem mecanismos de produção constantes e capacidade de atender demandas não previstas.
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Fonte: IPEN/CNEN.
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