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Pesquisa indica melhores estatinas para reduzir o risco cardiovascular em pessoas com diabetes
Três estatinas comumente prescritas estão em melhor posição para reduzir todos os tipos ‘ruins’ de colesterol e prevenir doenças cardiovasculares em pessoas com diabetes, de acordo com uma combinação estatística dos resultados de 42 ensaios clínicos.
O estudo foi realizado pela Universidade de Manchester, Manchester University NHS Foundation Trust (MFT) e cientistas da Universidade Keele, no Reino Unido, e financiado pelo National Institute for Health Research (NIHR).
Este é o primeiro estudo a mostrar a eficácia das estatinas, um grupo de medicamentos que podem ajudar na redução de todos os tipos de colesterol ‘ruim’ para pacientes com diabetes, o que está de acordo com as orientações oficiais recentemente atualizadas pelo National Institute for Health and Care Excellence, no Reino Unido.
O colesterol ‘ruim’ no sangue, conhecido como colesterol de lipoproteína não de alta densidade (não-HDL-C), pode se acumular nas paredes dos vasos sanguíneos, colocando as pessoas em risco de formação de coágulos sanguíneos.
Pela primeira vez, a meta-análise de mais de 20.000 adultos avaliou a eficácia de sete estatinas na redução dos níveis de colesterol não-HDL-C. Os resultados foram publicados na revista científica British Medical Journal.
Os cientistas já sabiam qual das sete estatinas reduz o colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C). No entanto, até o estudo, não se sabia qual reduzia o não-HDL-C, que inclui o LDL-C e os outros tipos de colesterol ‘ruim’.
Portanto, o não-HDL-C é um preditor de risco mais poderoso para doenças cardiovasculares e agora se tornou o principal alvo para reduzir o risco cardiovascular com tratamentos para baixar o colesterol. O não-HDL-C pode ser simplesmente calculado pelos médicos facilmente, subtraindo o nível de HDL-C (ou ‘colesterol bom’) do nível de colesterol total.
A Rosuvastatina, administrada em doses moderadas a altas, a Sinvastatina e a Atorvastatina administradas em doses maiores foram os tratamentos mais eficazes em pacientes com diabetes usando não-HDL-C como medida primária.
As drogas levam a uma redução de 2,20 a 2,31 milimoles por litro (mmol/l) em colesterol não-HDL ao longo de 12 semanas.
Em pacientes com alto risco de eventos cardíacos adversos maiores, a atorvastatina administrada em doses maiores foi a mais eficaz na redução do C não-HDL em cerca de 2,0 mmol/l.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Manchester (em inglês).
Fonte: Michael Addelman, Universidade de Manchester.
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