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Novas descobertas sobre a biossíntese e arquitetura das membranas fotossintéticas em bactérias
Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, revelou como os antigos organismos fotossintéticos – as cianobactérias – evoluem sua maquinaria fotossintética e organizam sua arquitetura de membrana fotossintética para a captura eficiente da luz solar e transdução de energia.
A fotossíntese oxigenada, realizada por plantas, algas e cianobactérias, produz energia e oxigênio para a vida na Terra e é indiscutivelmente o processo biológico mais importante. As cianobactérias estão entre os primeiros fototróficos que podem realizar a fotossíntese oxigenada e fazer contribuições significativas para a atmosfera da Terra e produção primária.
As reações fotossintéticas dependentes de luz são realizadas por um conjunto de complexos fotossintéticos e moléculas acomodadas nas membranas celulares especializadas, chamadas membranas tilacoides. Embora alguns estudos tenham relatado as estruturas dos complexos fotossintéticos e como eles realizam a fotossíntese, os pesquisadores ainda tinham pouco conhecimento sobre como as membranas tilacoides nativas são construídas e desenvolvidas para se tornarem uma entidade funcional nas células cianobacterianas.
A equipe de pesquisa, liderada pelo Dr. Luning Liu, professor do Instituto de Sistemas, Biologia Molecular e Integrativa da Universidade de Liverpool, desenvolveu um método para controlar a formação de membranas tilacoides durante o crescimento celular e usou proteômica e imagens microscópicas de última geração para caracterizar o processo de maturação gradual das membranas tilacoides. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Communications.
“Estamos realmente entusiasmados com as descobertas. Nossa pesquisa mostra como os fototróficos geram e, em seguida, desenvolvem suas membranas fotossintéticas, e como diferentes componentes fotossintéticos são incorporados e localizados na membrana tilacoide para realizar fotossíntese eficiente – uma questão de longa data neste campo”, destacou o Dr. Luning Liu.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Liverpool (em inglês).
Fonte: Universidade de Liverpool.
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