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Pesquisa analisa não adesão a tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis

Fonte

UEL | Universidade Estadual de Londrina

Data

quarta-feira. 21 junho 2023 18:10

Estudo inédito realizado dentro do Programa do Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL) demonstrou que pacientes com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão, colesterol e alteração no triglicérides, apresentam dificuldades de aderir ao tratamento, por fatores psicossociais, desconfiança, insatisfação com os serviços de saúde e até pelo estado emocional.

O estudo representa a tese de doutorado da professora Dra. Poliana da Silva Menolli, egressa da UEL e atualmente professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), com base nos dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Nacional de Medicamentos (PNAUM).

O estudo demonstra que existe um grande hiato na saúde pública do país, uma vez que as DCNT são consideradas doenças silenciosas, responsáveis por cerca de 75% das mortes no Brasil, segundo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no final do ano passado. Para o Dr. Edmarlon Girotto, orientador da pesquisa e professor do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UEL, a resistência do brasileiro ao medicamento está ligada ao fato de que muitos desses males não apresentam sintomas.

“Este é um grande desafio para a saúde pública, junto com mudanças de hábitos para uma dieta saudável e a prática rotineira de exercícios físicos”, comentou o professor. O PNAUM avaliou o uso dos medicamentos de pacientes em cerca de 600 municípios brasileiros. Diante destes dados, a pesquisadora constatou que, quanto menor o tempo de uso, menor a percepção, a adesão e efetividade do tratamento.

Outra revelação do estudo é a percepção dos pacientes em relação aos serviços de saúde. Pessoas insatisfeitas tendem a ter menor adesão ao tratamento contínuo. Ou seja, não basta oferecer o remédio gratuito via SUS, é necessária uma infraestrutura para que o tratamento dessas doenças crônicas chegue a 100% dos pacientes.

Acesse a notícia completa e a entrevista com a professora Poliana na página do Portal O Perobal.

Fonte: Pedro Livoratti, Agência UEL.

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