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Pesquisadores identificam mais de 1.000 genes ligados à COVID-19 grave
Desde o início da pandemia de coronavírus, cientistas e médicos têm se esforçado para entender por que algumas pessoas com a infecção ficam gravemente doentes ou morrem, enquanto outras apresentam poucos ou nenhum sintoma. Idade, índice de massa corporal e problemas de saúde pré-existentes são responsáveis por algumas das disparidades, mas a genética é conhecida por desempenhar um papel significativo.
Recentemente, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, identificaram mais de 1.000 genes ligados ao desenvolvimento de casos graves de COVID-19 que exigiram suporte respiratório ou foram fatais. A equipe também conseguiu identificar tipos específicos de células nas quais esses genes atuam. É um dos poucos estudos que ligam genes associados ao coronavírus a funções biológicas específicas.
Os pesquisadores usaram uma ferramenta de aprendizado de máquina chamada RefMap, que pode encontrar padrões em grandes quantidades de dados, para ajudar a identificar a base genética de doenças complexas e mal compreendidas.
“Mapeamos a arquitetura genética das infecções por coronavírus e descobrimos que esses 1.000 genes são responsáveis por 77% dos fatores de COVID-19 grave”, explicou o Dr. Michael Snyder, professor de Genética em Stanford.
Um artigo descrevendo a pesquisa foi publicado na revista científica Cell Systems.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Escola de Medicina da Universidade Stanford (em inglês).
Fonte: Linda Rath, Escola de Medicina da Universidade Stanford.
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