Notícia
Espectrometria de massa de expansão poderá ajudar a estudar o papel de nutrientes em células de câncer de ovário
Cientistas compartilharão uma doação de US$ 1,25 milhão (cerca de R$ 6,6 milhões) durante três anos da ‘Paul G. Allen Family Foundation’
Comprehensive Cancer Center da Universidade Wake Forest via NCI Visuals Online/NIH
Fonte
Universidade Case Western Reserve
Data
quarta-feira, 28 dezembro 2022 17:50
Áreas
Biologia. Biotecnologia. Metabolismo. Microbiologia. Oncologia.
A Dra. Lydia Kisley, cientista e professora de Física na Faculdade de Artes e Ciências da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, em conjunto com a Dra. Laura Sanchez, pesquisadora e professora de Química e Bioquímica da Universidade da Califórnia em Santa Cruz (USSC), também nos Estados Unidos, planejam obter uma visão totalmente nova do interior e ao redor de células de câncer de ovário alongando e ampliando as estruturas celulares em uma superfície elástica.
As cientistas compartilharão uma doação de US$ 1,25 milhão (cerca de R$ 6,6 milhões) durante três anos da Paul G. Allen Family Foundation para aplicar um novo método, chamado espectrometria de massa de expansão, para estudar os nutrientes dentro e ao redor das células de câncer de ovário, uma área onde a Dr. Laura Sanchez já realiza pesquisas. Elas esperam entender melhor o metabolismo das células e como seus ambientes locais influenciam a localização e as quantidades de nutrientes.
Expansão e detecção de nutrientes
A Dra. Lydia Kisley disse que uma das principais vantagens de ampliar as células – usando um dispositivo que ela e seus alunos construíram no Centro de Inovação da Universidade Case Western Reserve – é que o método pode fornecer mais detalhes de maneira simples e barata.
“No momento, a tecnologia para fazer isso pode custar milhões de dólares – para ser capaz de ver efetivamente com resolução suficiente. Então pensamos: ‘Se não podemos fazer a imagem com uma resolução alta o suficiente, vamos ‘aumentar a amostra’ – então a estendemos”, disse a Dra. Lydia.
As cientistas farão pesquisas para ‘detecção de nutrientes’, o que significa que desenvolverãoo novas tecnologias para medir ou visualizar os níveis de nutrientes dentro das células.
O trabalho proposto aborda uma necessidade fundamental nessa área de pesquisa: capturar informações detalhadas sobre metabólitos, compostos químicos e outros nutrientes que vivem dentro de células individuais. Essas novas técnicas podem impulsionar a compreensão da biologia básica das células, bem como o conhecimento de como o metabolismo ou o processamento da nutrição dá errado em certas doenças.
“No momento, não há uma boa maneira de medir a distribuição de nutrientes dentro de células individuais. E os nutrientes são pouco estudados, em parte porque são muito pequenos. Ouvimos falar de detecção de glicose quando se trata de diabetes, mas não muito além disso. Seremos capazes de olhar não apenas para a glicose, mas para milhares de pequenas moléculas de uma só vez”, concluiu a Dra. Lydia Kisley.
Acesse a notícia completa na página da Universidade Case Western Reserve (em inglês).
Fonte: Mike Scott, Universidade Case Western Reserve. Imagem: microambiente tumoral de câncer de ovário em modelo de camundongo. Fonte: Comprehensive Cancer Center da Universidade Wake Forest via NCI Visuals Online/NIH.
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