Notícia

Pesquisa pode revolucionar desenvolvimento de vacinas

Pesquisa que identificou maneira de produzir vacina contra a poliomielite mais segura e barata deve ser ampliada

Freepik

Fonte

Universidade de Leeds

Data

terça-feira, 10 dezembro 2019 08:55

Áreas

Biotecnologia. Saúde Pública. Vacinas.

Pesquisa que identificou uma maneira de fabricar a vacina contra a poliomielite de forma mais segura e barata deve ser ampliada – para analisar sua viabilidade na produção comercial de vacinas. A nova abordagem, que tem o potencial de revolucionar o desenvolvimento de vacinas em geral, é o resultado de uma colaboração científica liderada pela Universidade de Leeds, no Reino Unido.

O desenvolvimento tem por base um processo que utiliza proteínas inofensivas chamadas partículas semelhantes a vírus (VLPs, da sigla em inglês), em vez de um vírus vivo. A aceleradora CPI, também do Reino Unido, criou uma plataforma de fabricação em escala piloto, usando o método de fabricação de vacinas desenvolvido nos laboratórios da Universidade de Leeds.

Nos próximos meses, os cientistas investigarão o rendimento e a qualidade da vacina produzida. A Dra. Natasha Lethbridge, gerente sênior de projetos da CPI, disse: “Sempre há desafios ao transferir processos do ambiente de laboratório para uma plataforma de fabricação industrial. O estabelecimento dessa plataforma permitirá que os cientistas da Universidade otimizem o processo para maximizar a produção de vacinas e, em seguida, estabeleçam novos modelos de expansão de processo para a produção de bioterapêuticos”.

O objetivo geral do projeto é desenvolver um processo de produção que possa ser usado por países de baixa a média renda.

O programa de desenvolvimento de vacinas foi liderado pelos professores Dra. Nicola Stonehouse e Dr. Dave Rowlands, da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade de Leeds.

As VLPs são criadas em laboratório para imitar os efeitos de um vírus no sistema imunológico. Mas eles não carregam material genético e não são infecciosos. A professora Nicola Stonehouse ressaltou: “Este é um momento emocionante para o projeto. Como cientistas, sabemos que as VLPs podem estimular uma resposta imune – na verdade, elas levam o corpo a pensar que são o vírus, e é isso que estimula a resposta imune natural do corpo e protege a doença”

“Mas as VLPs podem ser muito instáveis, e esse foi um dos obstáculos ao usá-las como alternativa para um vírus vivo na fabricação de vacinas. Mas nossa equipe conseguiu superar esse problema. O objetivo agora é verificar se o método que desenvolvemos em laboratório pode ser ampliado e executado em escala industrial”, concluiu a especialista.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Leeds (em inglês).

Fonte: Universidade de Leeds. Imagem: Freepik.

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