Destaque

Pesquisadores destacam a importância de mais pesquisas sobre como microrganismos podem causar a doença de Alzheimer

Fonte

Universidade Griffith

Data

sexta-feira. 4 agosto 2023 11:50

Pesquisadores da Universidade Griffith, na Austrália, destacaram a necessidade de mais estudos sobre como os microrganismos contribuem para o aparecimento e a progressão da doença de Alzheimer.

O Dr. James St John, professor do Clem Jones Center for Neurobiology and Stem Cell Research da Universidade Griffith, e a Dra. Jenny Ekberg, professora do Menzies Health Institute Queensland, fizeram parte de uma equipe interdisciplinar global formada para enfrentar a questão há muito debatida: micróbios causam a doença de Alzheimer e outras demências em um subconjunto de pacientes?

A pesquisa, publicada na revista científica Alzheimer’s and Dementia, destacou a crescente evidência do papel que os microrganismos desempenham quando se trata da doença.

O professor St John disse que, apesar disso, ainda há um longo caminho a percorrer, pois o papel causal da infecção na doença de Alzheimer permanece controverso: “O que gostaríamos de ver é uma colaboração global usando métodos acordados [um protocolo de consenso] para acelerar a pesquisa e, finalmente, impulsionar a produção de tratamentos”, disse o professor.

A professora Jenny Ekberg disse que um objetivo secundário seria conduzir um estudo piloto para determinar se existe uma correlação entre a identidade/abundância do microbioma e as medidas de cognição em pacientes com controle normal, comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer: “Em última análise, gostaríamos de criar um método rápido, barato, robusto e preciso para determinar a extensão e a natureza do microbioma cerebral em pacientes individuais”, disse a pesquisadora.

“Como primeiro passo, estamos estabelecendo uma ‘Clínica do Olfato’ na Universidade Griffith para determinar como os microrganismos dentro do nariz contribuem para a doença de Alzheimer e como podemos detectar os primeiros sintomas de maneira fácil e barata. Isso pode ter implicações mais amplas para outras condições neurológicas e neurodegenerativas que foram associadas a infecções, incluindo outras demências, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, doença de Parkinson, epilepsia, esquizofrenia e transtorno depressivo maior”, continuou a professora.

A doença de Alzheimer é um distúrbio cerebral lentamente progressivo, afetando principalmente idosos, que culmina em perda devastadora de memória e habilidades cognitivas. Atualmente, não há cura para a doença de Alzheimer.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Griffith (em inglês).

Fonte: Emma O’Connor, Universidade Griffith.

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