Notícia

Bioinseticida desenvolvido na UEL tem foco no controle do mosquito Aedes aegypti

O produto é apresentado nar formulações comprimido e pó e é indicado para reservatórios de água com difícil acesso

Divulgação

Fonte

UEL | Universidade Estadual de Londrina

Data

quarta-feira, 30 outubro 2019 07:55

Áreas

Biologia. Biotecnologia. Saúde Pública.

Professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), em conjunto com outras instituições do estado do Paraná, desenvolveram um novo bioinseticida para a o mosquito Aedes aegypti no âmbito do projeto “Inovação em produtos de controle e repelência do vetor e no monitoramento de arbovírus”. O projeto foi coordenado localmente pelo professor Dr. João Zequi, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL.

O bioinseticida desenvolvido na UEL é apresentado em duas formulações – comprimido e pó – e serve para controle do mosquito, que além de ser vetor para a dengue, transmite os agentes que causam a febre zika e a chikungunya. “Pretendemos fazer o registro na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para que seja colocado à disposição da população a baixo custo”, afirma o professor Zequi.

Conforme o professor João Zequi, o produto é fabricado de forma artesanal e quase todas as fases são desenvolvidas dentro da UEL. Somente a última etapa – estabilização do produto em comprimido – é realizada em Curitiba, pelo professor Dr. Francisco de Assis Marques, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Conforme o Dr. João Zequi, o bioinseticida pode ser usado em reservatórios de água com difícil acesso, que impede a eliminação de larvas do mosquito Aedes. “Mesmo que seja em caixa d’água para consumo humano. O bioinseticida usa materiais inertes a partir de produtos naturais, conforme recomendações da OMS [Organização Mundial de Saúde]”, destaca o especialista.

A produção artesanal do bioinseticida da UEL atende as prefeituras e empresas que mantêm contratos de prestação de serviços com a UEL. Entre as prefeituras atendidas estão as dos municípios paulistas de Adamantina, Tupã e Ourinhos. O produto desenvolvido na UEL é usado em lagoas de tratamento de efluentes. “O preconizado é que o controle e um bom monitoramento sejam feitos a cada três meses onde a larva se reproduz, porque aponta para a infestação do mosquito”, diz João Zequi.

Acesse a notícia completa na página da UEL.

Fonte: Agência UEL. Imagem: Divulgação.

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