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Embrapa e instituições norte-americanas assinam parceria em pesquisas contra patógenos, como o novo coronavírus

Fonte

Embrapa | Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Data

terça-feira. 25 agosto 2020 19:35

Acaba de ser assinada a parceria entre três instituições consideradas referências mundiais na pesquisa genômica. A partir de agora, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e as norte-americanas Universidade de Minnesota e o Instituto J. Craig Venter (JCVI) vão investir no intercâmbio de conhecimento com o objetivo de estabelecer uma plataforma para a identificação e o desenvolvimento de novas moléculas terapêuticas contra patógenos de interesse agrícola e industrial.

A pesquisa será submetida a agências americanas de fomento e terá como base moléculas da biodiversidade brasileira, cujo potencial pode contribuir até mesmo com estudos relacionados ao novo coronavírus, responsável pela mobilização mundial da ciência na atualidade. A cooperação, liderada pelos pesquisadores Dr. Elíbio Rech e Dra. Daniela Bittencourt, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) , foi articulada pelo coordenador do Labex Estados Unidos, Dr. Alexandre Varella, da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire).  Atualmente, a Embrapa Recursos Genéticos é a sede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biologia Sintética (INCT-BioSyn).

O projeto inicial da parceria será focado no desenvolvimento de plataforma tecnológica para prospecção, avaliação e produção de biomoléculas com atividade antiviral nos diferentes biomas brasileiros. “A plataforma gerada será capaz de responder, de forma mais rápida, as possíveis futuras ameaças de pandemias virais, podendo ser utilizada como modelo nos setores do agronegócio”, explico Dr. Rech.  “Há quase 30 anos, após a produção da primeira geração de plantas geneticamente modificadas, desenvolvemos agora novas ferramentas tecnológicas in silico e in vivo, que possibilitam a entrada em uma nova era da tecnologia do DNA recombinante”, disse o pesquisador.

Sobre a pesquisa, o Dr. Elíbio Rech diz que, através da aplicação da biologia sintética, será possível projetar novas e complexas características para manipulação genética e exploração sustentável da biodiversidade. “O uso de tecnologias de biologia sintética representará mais do que adições incrementais de transgenes”, comenta, ressaltando que expandem as possibilidades para o desenho computacional de vias metabólicas completamente novas, características fisiológicas e estratégias de controle do desenvolvimento e a aplicação in vivo na engenharia genética.

Reconhecida como uma significativa promessa para o futuro, a biologia sintética, associada a outras áreas da pesquisa, possui amplas possibilidades de aplicação nos setores produtivos, incluindo medicina, agricultura e agroenergia, além da capacidade de fornecer soluções para os principais desafios que envolvem a bioeconomia. Especialista na área, a pesquisadora Dra. Daniela Bittencourt atua como cientista visitante, desenvolvimento estudos nas instalações do JCVI, cujo objetivo é entender e controlar melhor a regulação genética da primeira célula com o mínimo genoma desenvolvido, o JCVI_Syn3A, bem como o desenvolvimento de mecanismos para a construção de uma célula totalmente sintética.

Acesse a notícia completa na página da Embrapa.

Fonte: Kátia Marsicano, Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa.

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