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Fiocruz é designada referência em monkeypox para o Ministério da Saúde

Fonte

Fiocruz | Fundação Oswaldo Cruz

Data

quinta-feira. 16 junho 2022 17:50

O Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi nomeado Laboratório de Referência do Ministério da Saúde em monkeypox. Desta forma, a unidade irá analisar amostras suspeitas de infecção pelo vírus monkeypox provenientes do estado do Rio de Janeiro e de toda a região Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

Até então, a rede de referência em diagnóstico laboratorial do país contava com três centros: a Fundação Ezequiel Dias, o Instituto Adolfo Lutz e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio dos Laboratórios de Biologia Molecular de Vírus e de Virologia Molecular.

“Com a rápida proliferação do vírus pelo mundo, a expertise centenária da Fiocruz na linha de frente contra patógenos emergentes e reemergentes irá se somar a das demais unidades e contribuir para uma precisa resposta brasileira ao surto”, frisou o Dr. Edson Elias, chefe do Laboratório de Enterovírus do IOC.

A Dra. Maria de Lourdes Oliveira, vice-diretora de Serviços de Referência, Coleções Biológicas e Ambulatórios do IOC/Fiocruz, destacou o reconhecimento Brasil a fora das atividades desenvolvidas no Instituto. “Temos 24 Laboratórios de Referência, parte nacional e outra internacional, inclusive alguns centros colaboradores da Organização Mundial da Saúde. Então, via de regra, nós atuamos nas emergências sanitárias. Já tivemos, em 2009, Influenza H1N1. Mais recentemente, tivemos Zika, chikungunya e COVID-19. E, agora, estamos num processo de enfrentamento tanto da monkeypox quanto das hepatites pediátricas de origem desconhecida”, ressaltou a pesquisadora.

Atenção especial aos sintomas

De acordo com o Ministério da Saúde, é considerado caso suspeito ou provável o indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de febre, aumento dos gânglios e erupção cutânea. Também é preciso ficar atento à exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória, contato físico direto, incluindo contato sexual, ou contato com materiais contaminados, como roupas ou roupas de cama, com algum caso provável ou confirmado de monkeypox, ou histórico de viagem a países endêmicos ou com casos confirmados da doença.

Até 14 de junho de 2022, foram confirmados mais de 1.700 casos, em 36 países, principalmente na Europa, como Reino Unido (470), Espanha (275), Portugal (231) e Alemanha (229). Na região das Américas, foram diagnosticados casos no Canadá (123), Estados Unidos (65), Argentina (3), México (2) e Venezuela (1). No Brasil já são 4 casos positivos.

Acesse a notícia completa na página da Fundação Oswaldo Cruz.

Fonte: Vinicius Ferreira (IOC/Fiocruz).

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