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Nos EUA, novo investimento permite avançar desenvolvimento de vacina contra a hepatite C
O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, um dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIAID/NIH), concedeu US$ 6,9 milhões (cerca de R$ 35 milhões) a pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Biociência e Biotecnologia (IBBR) da Universidade de Maryland para desenvolver uma vacina para combater o vírus que causa a hepatite C (HCV), que afeta cerca de 71 milhões de pessoas em todo o mundo e as coloca em risco de doença hepática grave, incluindo câncer.
Este investimento de cinco anos apoiará uma equipe de pesquisa multidisciplinar baseada no IBBR, uma empresa de pesquisa conjunta da Universidade de Maryland College Park (UMCP), e também da própria Universidade de Maryland em Baltimore (UMB) e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST). Os pesquisadores pretendem desenvolver uma vacina para induzir anticorpos amplamente neutralizantes e respostas de células T de memória de longo prazo para ajudar a prevenir a infecção pelo HCV. Este investimento recente complementa um investimento anterior de US$ 6 milhões concedido à equipe de pesquisa do IBBR em 2017 com base em seu progresso significativo nesta área de pesquisa.
“A equipe de desenvolvimento de vacinas reunida no IBBR para enfrentar esse desafio fez um trabalho fantástico nos últimos seis anos ao levar adiante esse programa de pesquisa inovador”, disse o Dr. Thomas Fuerst, diretor do programa, bolsista do IBBR e professor de Biologia Celular e Molecular e Genética na UMCP. “Este novo investimento nos permite continuar aproveitando esse sucesso e, esperançosamente, realizar nosso objetivo final de disponibilizar uma vacina contra o HCV ao público”.
A missão do IBBR é aproveitar os mais recentes desenvolvimentos em ciência e engenharia para fornecer soluções para necessidades médicas e de saúde pública complexas em todo o mundo, disse a Dra. Jennifer King Rice, vice-presidente sênior e reitora da UMCP.
A equipe de desenvolvimento da vacina também inclui pesquisadores da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Maryland (em inglês).
Fonte: Nicole Tenly, Universidade de Maryland.
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