Notícia

InsCer atua de forma pioneira no Brasil para diagnóstico do Alzheimer

Radiofármaco Florbetabeno passa a ser produzido e comercializado pelo InsCer e contribui para identificar de forma assertiva o Alzheimer, demência mais frequente no Brasil

Igor Bandera, PUC-RS

Fonte

PUC-RS | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Data

sexta-feira, 29 abril 2022 14:30

Áreas

Biomedicina. Diagnóstico. Farmacologia. Medicina Nuclear. Neurociências. Radiologia. Saúde Pública.

Apesar de não possuir cura, a doença de Alzheimer não é uma sentença. Quanto mais cedo é identificada, melhor é a resposta aos tratamentos. Para aprimorar o diagnóstico assertivo da doença, o Instituto do Cérebro (InsCer) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) passou a comercializar de forma pioneira e exclusiva no Brasil o radiofármaco Florbetabeno (18F).

A comercialização do produto foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em abril de 2022. A produção experimental do radiotraçador teve início em 2020 e desde março de 2021 a produção foi oficializada para fins de pesquisa. Com a permissão da Anvisa, o produto passará a ser distribuído para as regiões Sul e Sudeste. 

Demência mais frequente entre a população brasileira, o Alzheimer já atinge mais de 2 milhões de pessoas com mais de 60 anos, segundo o IBGE. Capaz de marcar placas beta-amiloide no cérebro, biomarcadores característicos da doença de Alzheimer, o Florbetabeno (18F) torna o diagnóstico mais assertivo. Desenvolvido pela alemã Life Molecular Imaging, o produto foi trazido para o Brasil em uma parceria entre o Instituto do Cérebro e a empresa R2IBF, que atua na produção de radiofármacos, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 

“Sabemos que o Alzheimer é uma doença que afeta não só a pessoa que é acometida, mas também impacta em muito todos do seu convívio. Fazer um diagnóstico preciso, não só é importante para um tratamento adequado, mas também para melhor preparar a família. Justamente no ano em que completamos 10 anos de história, é uma grande satisfação poder oferecer para a sociedade brasileira um radiofármaco que auxilia em muito no manejo desta doença tão avassaladora. Tudo isso só foi possível graças ao grande empenho de toda a nossa equipe e também dos nossos parceiros Life e Grupo R2IBF”, disse Louise Hartmann, coordenadora de produção do InsCer.

Com a autorização da Anvisa, o InsCer produzirá e fornecerá o radiofármaco para hospitais e clínicas, tornando-se pioneiro na comercialização desse produto. Desde 2014 o produto é aprovado por órgãos regulatórios internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e European Medicines Agency (EMA), da Europa. 

Roberto Vieira, diretor-executivo do Grupo R2IBF,  destacou a importância da parceria firmada entre o InsCer e o Grupo R2IBF: “Essa cooperação permite que as duas instituições trabalhem na fronteira do conhecimento, trazendo para o Brasil o que existe de mais moderno no mundo na especialidade Medicina Nuclear, possibilitando o acesso da população brasileira a radiofármacos cada vez mais inovadores”.

Acesse a página do InsCer/PUCRS.

Acesse a notícia na página da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Fonte: PUC-RS. Imagem: Centro de Produção de Radiofármacos está situado no andar térreo do Instituto do Cérebro. Fonte: Igor Bandera, PUC-RS.

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