Notícia

Nos Países Baixos, 20 milhões de euros para combater o Alzheimer usando “big data”

Fonte

Universidade Maastricht

Data

terça-feira, 28 maio 2019 09:35

Áreas

Bioinformática. Genômica. Neurociências. Saúde Pública. Desenvolvimento de Fármacos.

Graças ao Big Data podemos, pela primeira vez, analisar rapidamente grandes quantidades de dados e descobrir padrões que digam algo sobre a prevenção e previsão de doenças. A Província de Limburgo, o Hospital Maastricht UMC+ e a Universidade de Maastricht, nos Países Baixos, estão investindo conjuntamente 20 milhões de euros (cerca de R$ 90 milhões) em um novo instituto de pesquisa, chamado BReIN (Brightlands e-Infrastructure for Neurohealth). O objetivo do instituto é criar uma infraestrutura adequada para a coleta, armazenamento e processamento de big data em saúde. Um estudo abrangente da doença de Alzheimer servirá como um “protótipo”. O mentor do BReIN é o professor de Saúde Ambiental da Universidade Maastricht, Dr. Jos Kleinjans.

Doença de Alzheimer

Como a população está envelhecendo com relativa rapidez, a demência terá um impacto social e econômico cada vez maior nos próximos anos, em parte devido à grande carga dos cuidadores. Fatores ambientais, como substâncias químicas nocivas, certos alimentos ou falta de exercício exercem um papel determinante, mas em grande parte desconhecido, no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Portanto, os pesquisadores irão primeiro analisar amostras de cérebro e sangue de pacientes do Alzheimer Centrum Limburg. Isto será feito em colaboração com parceiros , como as Universidades de Liège e Leuven, na Bélgica, bem como o centro de supercomputação na cidade alemã de Jülich. O Instituto BReIN inicialmente servirá como uma plataforma para coletar dados, como dados genômicos ou dados de exames de ressonância magnética. Para obter uma melhor compreensão dos fatores ambientais, a pesquisa experimental também é necessária. Juntamente com parceiros internacionais, os cientistas da BReIN desenvolverão uma plataforma de células-tronco para organoides cerebrais.

Big Data

Modernas técnicas de análise, como genômica e processamento de imagens, bem como o uso de dados padrão de pacientes cada vez mais detalhados, fornecem um grande volume de dados digitais. Especialmente após os recentes regulamentos europeus, muita atenção será dada à proteção da privacidade dos pacientes dentro do projeto. Por estas razões, entre outaos, cientistas do Campus “Brightlands Maastricht Health” trabalharão em estreita colaboração com tecnólogos de dados do Campus “Brightlands Smart Services” em Heerlen. O Instituto de Ciências de Dados da Universidade de Maastricht irá desempenhar um papel de coordenação nesta área. “O BReIN está totalmente empenhado em melhorar os diagnósticos e descobrir potenciais pontos de partida para medicamentos novos, eficazes e seguros, particularmente para a fase inicial da doença de Alzheimer. Por causa disso, a BReIN tem o potencial de causar um grande impacto nos cuidados de saúde ”, diz o professor Kleinjans. “Isso não é apenas socialmente relevante, mas também oferece oportunidades significativas para ganhos econômicos na região.”

Acesse a notícia completa na página da Universidade Maastricht (em inglês).

Fonte: Universidade Maastricht. Imagem: Divulgação.

Em suas publicações, o Canal Farma da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Canal Farma tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.