Notícia

Novo teste para monkeypox é desenvolvido pela UFG com insumos 100% nacionais

Exame detecta o vírus logo no início dos sintomas

Divulgação, UFG

Fonte

UFG | Universidade Federal de Goiás

Data

quinta-feira, 11 agosto 2022 18:30

Áreas

Biologia. Biomedicina. Biotecnologia. Diagnóstico. Doenças Infecciosas. Laboratórios. Microbiologia.

Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), com base na mesma técnica utilizada anteriormente para criar teste da COVID-19 e do zika vírus, desenvolveram, agora, um teste para a monkeypox, doença que foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como surto e considerada uma emergência de saúde pública. O teste ‘Lamp’ detecta o DNA do vírus, amplificando o material genético de maneira simples, rápida e barata. O exame foi desenvolvido pela Universidade com insumos 100% nacionais e ainda não tem financiamento. Pelos cálculos dos pesquisadores, os reagentes para um exame ficariam em cerca de R$ 3.

Tal qual o teste da COVID-19, a solução muda de cor no caso da presença do DNA do vírus. O indicador fica amarelo em caso de detecção. O teste é rápido, feito em aproximadamente 40 minutos, com equipamentos simples de laboratório. O teste foi desenvolvido a partir de uma amostra enviada pelo Laboratório de Virologia Clínica e Molecular da Universidade de São Paulo (USP).

A Dra. Gabriela Duarte, professora do Instituto de Química da UFG e coordenadora da pesquisa, disse que a melhor amostra para o teste é a retirada do líquido da pústula, que são as erupções da pele, mas também é possível encontrar o vírus na urina, sangue e esperma, embora não tão concentrados.

O teste foi desenvolvido em três semanas pelo Laboratório de Biomicrofluídica do Instituto de Química da UFG, sob a coordenação da professora Gabriela Duarte, e agora vai para a etapa de validação com um grande número de amostras e comparação com o teste padrão ouro, que é o PCR. O exame também detecta o vírus logo no início dos sintomas, o que agiliza o diagnóstico.

A professora Gabriela Duarte disse que uma das dificuldades atuais da pesquisa, que também ocorreu no caso do teste da COVID-19, é conseguir o painel de amostras dos pacientes para a pesquisa. “Só a partir dessas amostras é possível validar o teste. Depois disso dependerá das autoridades de saúde investimento para desenvolvimento e aplicação, para que possa ser utilizado pela população”, concluiu a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na página da Universidade Federal de Goiás.

Fonte: Kharen Stecca, Secom UFG. Imagem: Divulgação, UFG.

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