Notícia
Pesquisa com células-tronco poderá ajudar tratamentos de doenças da pele
Estudo mostra que o comportamento das células-tronco muda quando é introduzida uma mutação de câncer específica
Divulgação, Universidade de Copenhague
Fonte
Universidade de Copenhague
Data
sexta-feira, 2 agosto 2019 15:45
Áreas
Biologia Celular e Molecular. Células-tronco. Oncologia.
A maioria das pessoas está familiarizada com as glândulas sebáceas que são responsáveis pela hidratação da pele. Mas, embora as glândulas sejam um dos principais componentes da pele, os cientistas sabem surpreendentemente pouco sobre como elas se formam e como elas são subsequentemente mantidas.
Pela primeira vez, pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, estudaram e delinearam o desenvolvimento de glândulas sebáceas da pele. O estudo esclarece sobre o desenvolvimento e manutenção da pele e como as mutações do câncer afetam o comportamento das células-tronco.
Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Biotecnologia (BRIC, da sigla em inglês) e do Centro de Biologia de Células-tronco da Fundação Novo Nordisk, na Universidade de Copenhague, obtiveram novas informações sobre como a pele, e em particular as glândulas sebáceas, se formam durante seu desenvolvimento e como são reabastecidas ao longo da vida. Além disso, eles revelam como uma mutação freqüentemente encontrada no câncer afeta o comportamento celular normal.
“Nós demonstramos pela primeira vez como as glândulas sebáceas que contribuem para a umidade natural da pele são formadas e como elas são mantidas ao longo da vida pelas células-tronco. Este conhecimento pode ser transferido para indivíduos com condições alteradas nas glândulas sebáceas, como a acne ou pele muito seca”, explica a Dra. Marianne Stemann Andersen, do BRIC.
Ao mesmo tempo, o estudo mostra que o comportamento das células-tronco muda quando os pesquisadores introduzem uma mutação de câncer específica e frequentemente encontrada nas células-tronco da pele. Surpreendentemente, a mutação não esperou que as células se dividissem com mais frequência; em vez disso, as células-tronco tiveram uma tendência a gerar mais células-tronco e não células de glândulas sebáceas maduras quando se dividiam.
“Neste caso, o resultado é uma glândula sebácea que – semelhante a tumores – continua a crescer. Esperamos que este conhecimento possa contribuir para o desenho de um melhor tratamento contra o câncer ”, conclui o professor e coordenador do estudo, Dr. Kim Jensen.
O estudo foi publicado na revista científica Nature Cell Biology.
Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Copenhague (em inglês).
Fonte: Cecilie Krabbe, Universidade de Copenhague. Imagem: Divulgação, Universidade de Copenhague.
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